04
junho
15h
Árvore-Escola - Grupo Contrafilé
Para muitos povos, cada um ao seu modo, as árvores são consideradas seres sagrados, dotados de um espírito mágico que conecta a terra aos céus. Silenciosas, as árvores perduram, atravessando gerações; são testemunhas dos tempos imemoriais, guardiãs das histórias e memórias.
Ao pé de uma árvore significativa para uma determinada comunidade ou grupo de pessoas (a definir), o Contrafilé propõe um pequeno ritual: sentar-se em roda sob sua sombra e compartilhar histórias. Quais histórias gostaríamos que ela ouvisse? Quais histórias gostaríamos que guardasse para as futuras gerações?
Esta proposta é a reunião de dois convites: o de compartilhar conhecimento e refletir junto sobre temas e questões urgentes em São Paulo e no mundo; e o de lembrar que, assim como as árvores, são muitos os entes que, por serem de fundamental importância para a manutenção da vida, colaboram para o fluxo de produção de conhecimento e sabedoria desde sempre. A esta reunião o Grupo Contrafilé chama de Árvore-Escola.
Grupo Contrafilé (São Paulo)
Formado em São Paulo no ano 2000, o Contrafilé é um grupo transdisciplinar que investiga as possíveis relações que podem ser estabelecidas entre arte, política e educação e como estas relações ampliam o direito à produção criativa da cidade. Atualmente, participam do grupo os artistas e educadores Cibele Lucena, Jerusa Messina, Joana Zatz Mussi e Rafael Leona. Dentre seus projetos, se destacam: Programa para a Descatracalização da Própria Vida (2004) e A Rebelião das Crianças (2005) - que deu origem ao Parque para Brincar e Pensar (2011) e ao Quintal (2013). O grupo participou de importantes mostras, tais como: Radical Education (Eslovênia, 2008), If You See Something Say Something (Austrália, 2007), La Normalidad (Argentina, 2006), Collective Creativity (Alemanha, 2005), 31ª Bienal Internacional de São Paulo (Brasil, 2014) e atualmente participa da exposição Playgrounds no Museu de Arte de São Paulo (MASP, 2016).
Fotos: Faetusa Tezelli e Gabriela Leirias